O Das Ciências Forenses, mais do que um blogue, consubstancia um repositório de informação que alimenta uma comunidade (cada vez mais vasta) de interessados por tudo aquilo que envolve o universo das ciências policiais, jurídicas e criminológicas.
Este espaço de partilha é visitado diariamente, desde 2008, por inúmeros interessados por este universo, e onde a comunidade brasileira ganha, tendencialmente, cada vez mais peso. Curiosamente, nos últimos dois anos o editor tem verificado uma convergência para a realidade brasileira, senão vejamos:
Desde que se iniciou a edição deste blogue temos recebido (via mail) imensos contributos para publicação de pessoas residentes no Brasil. Acresce que existem dois link’s de referência onde o editor encontra, com muita frequência, informação pertinente e que “alimenta” sobremaneira o Das Ciências Forenses. Estamos a falar do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.
Neste momento sou Professor de Sociologia do Desvio e da Violência no I Curso de Mestrado em Ciências Policiais (especialização em Criminologia e Investigação Criminal) no ISCPSI (Lisboa), onde tenho Alunos naturais do Brasil (um ilustre delegado da Polícia Federal e uma distinta perita criminal) que se encontram em Portugal somente com o propósito de efectuar os seus estudos académicos. Em 2009 fui convidado, para participar na Jornada sobre “Segurança e Violência Urbanas: Perspectivas Comparadas Entre Brasil e Portugal”, evento que se realizou no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e que contou com diversos especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 2009 fui ainda entrevistado pela Sr.ª Tenente Kelly Cezário, Oficial da Polícia Militar do Distrito Federal, que esteve em Portugal a desenvolver uma investigação sobre o policiamento de proximidade para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O reforço destes laços é tendencialmente crescente mas isso deve-se, sobretudo, a um par de aspectos relevantes que nos unem: em primeiro lugar, a língua comum. E, em segundo, a curiosidade por universos científicos convergentes.
Manter e cimentar esta “aliança” parece-nos um desiderato irreversível e desejável.
