Os sindicatos nas Forças de Segurança só fazem sentido quando a Hierarquia não exerce a sua função em plenitude.
Os primeiros são a exteriorização da incapacidade dos segundos.
Esta (aparente) evidência saíu reforçada no ano passado, quando orientei uma dissertação de mestrado que situou o seu epicentro neste universo. Este é, aliás, a par das questões de ordem jurídica, um dos argumentos dos militares para a inexistência de sindicatos: porque quem comanda tem como missão primeira a defesa intransigente dos interesses dos homens e mulheres que lideram.
Porque o cumprimento de qualquer missão pressupõe trabalho em equipa e motivação.
Porque o cumprimento de qualquer missão pressupõe trabalho em equipa e motivação.
Esse espírito quase paternalista faz parte do seu corpo de atribuições e deve ser uma luz orientadora desde o início da carreira.
Porque um Comandante tem de ser um Líder. Tem de inspirar. Tem de representar valores.
E quando nas forças armadas (também) se denota esse (aparente) distanciamento é quando começam a surgir as primeiras vozes questionadoras.
Mas isto são evidências...